Obras Primas da Literatura Portuguesa

January 20, 2012

1. Magalhães, Isabel Allegro de, coord. cient. – História e antologia da literatura portuguesa: séculos XIII – XIV: Literatura Medieval. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. Série HALP n.º 1

2. Magalhães, Isabel Allegro de, coord. cient. – História e antologia da literatura portuguesa: séculos XIII – XIV: Literatura Medieval / Antologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. Série HALP n.º 2

3. Magalhães, Isabel Allegro de, coord. cient. – História e antologia da literatura portuguesa: séculos XIII – XIV: A Prosa Medieval Portuguesa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. Série HALP n.º 3

4. Magalhães, Isabel Allegro de, coord. cient. – História e antologia da literatura portuguesa: séculos XIII – XIV: A Prosa Medieval Portuguesa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. Série HALP n.º 4

5. D. João I, Rei de Portugal – O Livro da Montaria. Introd. leitura e notas de Manuela Mendonça. Ericeira: Mar de Letras Editora, 2003. Prémio de História, 2003 (Augusto Botelho da Costa Veiga) concedido pela Academia Portuguesa da História. ISBN 978-972-8379-34-6

6. D. Duarte, Rei de Portugal – Livro de Ensinança de Bem Cavalgar Toda a Sela. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1986. ISBN 978-972-27-0196-9

7. D. Duarte, Rei de Portugal – Leal Conselheiro. Introd. leitura e notas de Maria Helena Lopes de Castro. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1999. ISBN 978-972-27-0940-8

8. D. Pedro, Infante de Portugal – Livro da Vertuosa Benfeytoria. Ed. lit. Adelino de Almeida Calado.  Coimbra: Por Ordem da Universidade, 1994. ISBN 978-972-616-137-0

9. Montalvo, Garcí Rodríguez de – Amadis de Gaula. Trad. de Graça Videira Lopes. Lisboa: FCSH/UNL, 2007

10. Lopes, Fernão – Crónica del Rei Dom João I da Boa Memória: Primeira parte. Actual. do texto, introd. e notas de José H. Saraiva. 2.ª ed. Mem Martins: Europa América, 1990. ISBN 978-972-1-03107-4

11. Lopes, Fernão – Crónica do Senhor Rei Dom Pedro Oitavo Rei destes Regnos. Introd. de Damião Peres. Porto: Livraria Civilização, 1986. ISBN 978-972-26-0266-2

12. Resende, Garcia de – Antologia do Cancioneiro Geral. Sel. e intr. de Maria Ema Tarracha Ferreira. Lisboa: Editorial Verbo, 2009. ISBN 978-972-22-2937-1

13. Vicente, Gil – Teatro de Gil Vicente: Auto da Índia, Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório, Farsa de Inês Pereira. Introd. e notas de Gilberto Moura. 6.ª ed. Lisboa: Editora Ulisseia, 2001. ISBN 978-972-568-133-6

14. Ribeiro, Bernardim – Obras de Bernardim Ribeiro. Org., introd. e notas de Helder Macedo e Maurício Matos. Barcarena: Editorial Presença, 2010. ISBN 978-972-23-4287-2

15a. Miranda, Francisco de Sá de – Obras Completas. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 2002. ISBN 978-972-562-336-7. vol. 1

15b. Miranda, Francisco de Sá de – Obras Completas. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 2002. ISBN 978-972-562-337-4. vol. 2

16. Ferreira, António – CastroPoemas Lusitanos. Sel., introd. e notas de Silvério Augusto Benedito. 2.ª ed. Lisboa: Editorial Verbo, 2006. ISBN 978-972-22-2944-9

17. Camões, Luís de – Os Lusíadas. Porto: Porto Editora, 2010. ISBN 978-972-0-04956-8

18. Camões, Luís de – Rimas. Texto estabelecido, revisto e prefaciado por Álvaro J. da Costa Pimpão. Apresentação de Aníbal Pinto de Castro. Coimbra: Livraria Almedina, 2005. ISBN 978-972-40-0775-5

19a. Pinto, Fernão Mendes – Peregrinação. Leitura atualizada, introdução e anotações de Neves Águas. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1996. ISBN 978-972-1-04205-6. vol. 1

19b. Pinto, Fernão Mendes – Peregrinação. Leitura atualizada, introdução e anotações de Neves Águas. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1996. ISBN 978-972-1-04227-8. vol. 2

20. Vieira, Padre Antônio – Essencial. Org. e intr. de Alfredo Bosi. São Paulo: Penguim Companhia, 2011. ISBN 978-85-63560-28-5

21. Melo, D. Francisco Manuel de – Apólogos Dialogais: Os Relógios Falantes – A Visita das Fontes. Ed. de Pedro Serra. Braga: Angelus Novus, 1998. ISBN 978-972-8115-29-6 vol. I

22. Melo, D. Francisco Manuel de – Apólogos Dialogais: O Escritório Avarento – O Hospital das Letras. Ed. de Pedro Serra. Braga: Angelus Novus, 1999. ISBN 978-972-8115-30-2 vol. II

23. Melo, D. Francisco Manuel de – O Fidalgo Aprendiz. Pref. e leitura de Raul Rêgo. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1995

24. Melo, D. Francisco Manuel de – Carta de Guia de Casados. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1992. ISBN 978-972-1-03354-2

25. Bernardes, Pe. Manuel – Luz e Calor. Porto: Lello Editores, 1990. ISBN 978-972-48-0151-3. vol. 1 e 2

26. Bernardes, Pe. Manuel – Pão Partido em Pequeninos. Porto: Lello Editores, 1990. ISBN 978-972-48-0152-0

27. Lobo, Francisco Rodrigues – Corte na Aldeia. Mem Martins: Europa-América, 1997.  ISBN 978-972-1-04177-6

28. Lobo, Francisco Rodrigues – A Primavera. Lisboa: Vega Editora, 2003.  ISBN 978-972-699-722-1

29. Silva, António José – As Comédias de Antônio José, o Judeu: A Vida do Grande D. Quixote de la Mancha e do Gordo Sancho Pança – A Esopaida ou Vida de Esopo – Anfitrião ou Júpiter e Alcmena – As Guerras do Alecrim e Manjerona. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2007.  ISBN 978-85-99102-75-6

30. Alcoforado, Sóror Mariana – Cartas de Amor ao Cavaleiro de Chamilly. Vila Nova de Gaia: Editora Ausência, 2002.  ISBN 978-972-8617-89-9


Vídeos Portugal

August 15, 2011

Hello world!

January 10, 2011

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Casos da Semana 4

September 7, 2009
 
Liceu Nacional de Viseu, Turma D do 4.º ano (actual 8.º) Aula de Português. Lição n.º 48, 7 – 2 – 964. Professor: Simões Gomes.
 
Para provar o atraso,
 
Busca um caso.
 
O provérbio não é antigo, nem do povo, é simplesmente meu.
 
Como tal assim procedo e para provar que os logros do tipo «conto do vigário» ainda predominam entre a gente da nossa terra eu procurei um caso que por sinal nos toca de perto pois passou-se em Gouveia.
 
Um professor primário – para agravar ainda mais – comprou a um antiquário um «Cristo de madeira, autêntico românico» frase que o jornalista extraiu – e muito bem – da queixas feita pelo logrado à PSP.
 
Pois o «Cristo de madeira» – não era a imagem era o próprio – foi garantido ao comprador como sendo contemporâneo de Pôncio Pilatos e exactamente Aquele que foi julgado por esta figura e entrega às mãos do povo mas transformado misteriosamente em madeira e comerciado por um antiquário aldrabão.
 
Pois ele foi vendido como um escravo por treze contos. Na sua qualidade de «autêntico românico» o autor do artigo considera-o bem pago – pudera!
 
Ora a imagem foi todavia analisada por peritos. Estes seriamente concluíram que ela era falsa – que cara que o professor deve ter feito. O último sentindo-se lesado correu a casa do vigarista que por sua vez correu com o vigarizado com as mos a abanar e exclamando:
 
Meu caro, negócios são negócios?!
 
 
Virgílio Azuíl, 13 anos.

Casos da Semana 3

March 29, 2009
 
Liceu Nacional de Viseu, Turma D do 4.º ano (actual 8.º) Aula de Português. Lição n.º 48, 7 – 2 – 964. Professor: Simões Gomes.
 
Sobre o caso anterior ocorreu-me dar uma explicação ao facto e ela aparenta-se-me muito simples.
 
É o seguinte o significado que lhe dou: a Espanha ultimamente em grande desenvolvimento industrial, passou a olhar os acontecimentos naturais materialmente, pois, a necessidade de elevação do nível de vida é grande, o que torna mais lógico, tal ângulo de visão. Enquanto isso Portugal ocupado em reacender as páginas amarelecidas duma história, cheia de actos heroicos, mas que contudo não deixam de pertencer à antiguidade, ocupado portanto com esse trabalho e a defender com esses acontecimentos a sua política, vida social, industrial e agrícola, todos nos mostram as flores, andorinhas, mosteiros, espadas antigas pertencentes a antigos Reis, para que as empresas e fábricas, se diluam deste modo, para os que não abrem os olhos suficientemente.
 
Virgílio Azuíl, 13 anos.

Casos da Semana 2

March 21, 2009
 
Liceu Nacional de Viseu, Turma D do 4.º ano (actual 8.º) Aula de Português. Lição n.º 48, 7 – 2 – 964. Professor: Simões Gomes.
 
O mundo está cheio de contradições: uns andam a pé, outros de automóvel; uns brincam com foguetões, outros estão na pré-história; uns andam de sapatos de camurça, outros descalços e uns queixam-se de frio e chuva, outros festejam a chegada da Primavera. De alguns países recebemos notícias de nevões gélidos e prolongados, de outros de terríveis inundações que devastam os territórios por onde passam ou onde laboram, alguns por fim comunicam-nos a chegada da estação primaveril. Neste último número está incluída a vizinha e amiga Espanha.
 
Madrid recebe o dia com um escasso número de graus de temperatura, mas abandona-o com mais de 20.
 
Os cafés, então, com este calor, transpiravam por quantos poros tinham e viram-se na necessidade de reabrirem as esplanadas. É com este insalubre facto, que nos comunicam a chegada da Primavera.
 
Perante isto, uma conclusão tirei: os habitantes da capital, perderam a noção da estação florescente. Dão-nos parte dela com as esplanadas e não com as flores e andorinhas.
 
Nós, porém, os portugueses ainda temos essa noção e duma vila do Sul, já anunciaram, a chegada das andorinhas aos beirais.
 
Virgílio Azuíl, 13 anos.

Casos da Semana 1

March 14, 2009
 
Liceu Nacional de Viseu, Turma D do 4.º ano (actual 8.º) Aula de Português. Lição n.º 48, 7 – 2 – 964. Professor: Simões Gomes.
 
Todos nós soubemos, que as multidões amam deveras os enérgicos e sempre activos polícias. Mas o que alguns não sabem é que esse amor é universal. Em todo o lado, os agentes têm alcunhas e um cacete embirrento, que de vez em quando faz das suas. Pois bem, essa paixão, é já por si enorme, mas imaginemo-la aumentada pelo racismo: um «chui», de pele negra, tentando dominar um grupo de manifestantes segregacionistas. Eu, confesso, não queria estar no seu lugar.
 
O «cuco», deve ter levado uns tantos pontapés, retribuídos por número igual de cacetadas e ainda generosamente agradecidos, por uma série de murros. Foi realmente assim, que sucedeu em Cleveland nos E.U.A.
 
Ele viu-se e desejou-se para meter os civis na ordem. Ora, os últimos manifestavam, por sinal, contra a admissão de estudantes negros, em uma das escolas locais. Calculo o agrado com que eles receberam um polícia daquela cor a barrar lhes o caminho.
 
Entretanto, repórteres, fotógrafos e operadores de cinema focavam a cena e fixavam-na nas chapas dos seus mais ou menos potentes aparelhos de óptica, calmamente de um varandim. Impressionante não acham?
 
Virgílio Azuíl, 13 anos.

Os Inseparáveis 1-

March 2, 2009
 
Eram três sicilianos, nascidos num pequeno aglomerado costeiro. Másculos, Manuel e António sadios, Paulo, porém, era atormentado, de tempos em tempos, por uma tosse seca, que contudo não o preocupava. Além de grandes amigos por natureza – Paulo era primo de António e este parente afastado de Manuel – foram também aproximados pelo facto de terem estudado juntos. Não tinham nenhum curso, nem número elevado de anos de estudo, mas eram mais cultos, que os restantes rapazes, seus conterrâneos, o que os levava a procurarem se mutuamente para resolverem os seus, grandes e até pequenos, problemas.
 
Quando atingiram a idade de prestar serviço militar, Hitler declarou guerra à Europa, os três, porém, não compartilharam das suas ideias e durante um anoitecer sombrio, num veleiro dum único pano, desertaram, em direcção a França, onde se alistariam no exército aliado.
 
A amizade, a proximidade e a sua familiaridade não se notava, todavia, nos caracteres fisionómicos : Paulo e seu primo tinham olhos verdes, contudo, enquanto que o primeiro tinha cabelos retintamente negros, o segundo tinha-os extraordinariamente louros. Manuel, por sua vez, era dono de uns profundos olhos castanhos e duns cabelos castanhos-louros. Em todos predominava o rosto redondo, ligeiramente ovalado em António.

Os Inseparáveis 2-

March 1, 2009
 
A viagem, como era de prever, decorreu sem contratempos, excepto a falta de comida. Depois de fazerem escala nas duas ilhas que se lhes atravessavam no caminho, os três, puderam perceber no horizonte uma linha negra que representava aproximação das terras abundantes – em todos os sentidos – da Pátria de S. Luís.
 
Por fim, o barco sulcou a praia. Tudo estava deserto, a areia, perfeitamente lisa, denunciava a não existência de seres vivos. As areias reflectiam com intensidade, a luz dourada do astro rei, já em declínio, no seu governo despótico.
 
Desembarcaram. O entusiasmo com que esperavam receber novas terras, desvaneceu-se perante a quantidades de dunas que se estendiam a perder de vista. Manuel não se conteve:
 
– Irra! Desertam três sicilianos, para irem servir a Europa e salvá-la das mãos de Hitler, para serem recebidos por um deserto!
 
E deixou-se cair, desalentado.
 
Mas estes sentimentos não os podiam absorver eternamente e todos se dispuseram a procurar uma solução, para o seu problema. Cada um alvitrava uma maneira de saírem dali:
 
– Eu acho, que o melhor é andarmos para o interior, pois este mar da areia, sempre há-de ter fim. Sim, porque tudo tem fim e de certeza absoluta, que alguma aldeia encontraremos. – opinava António.
 
– Não – contrariava o primo – se caminharmos ao longo da praia, mais depressa encontraremos alguém, que nos indique como devemos proceder.
 
– Mas, olha lá! Se tu queres caminhar, ao longo da praia, não será mais confortável irmos de barco – proponha o último – e além disso pode-te aparecer algum rochedo.
 
– Ora, aqui não há rochedos!
 
– Nunca se sabe!…
 
– De qualquer maneira, eu prefiro ir para o interior.
 
– Com que então, vossa excelência quer caminhar pelas areias fora, sem pinga da água, e sem um grama de comida!?
 
– Tem paciência, mas no interior é que estão os campos de frutos e cultivo e não na costa.
 
– Mas o que nós pretendemos, é chegar a um aglomerado.
 
– Pronto, está bem!
 
– Então, estamos de acordo?
 
– Contigo evidentemente! Não sei porquê mas convences-nos sempre!?
 
Sim, realmente como era hábito Manuel tinha vencido a questão graças à sua fertilidade de argumentos e à influência que a sua opinião exercia sobre os outros. O mais frágil dos três tinha sobre os restantes o mesmo número de vantagens: a sua maior agilidade, maleabilidade e valor de alvitração. Como tal, passou à activa:
 
– Paulo, ajuda-nos a empurrar o barco. António salta lá para dentro e levanta o mastro. Upa! – E dum salto Manuel pulou para o interior da «banheira» como eles quando ociosos e brincalhões lhes chamavam. Brevemente ela navegava, vela enlufada e excessivamente rápida, para a sua qualidade de reles «banheira».

Os Inseparáveis 3-

December 6, 2008
 
Brevemente deparavam com uma aldeia, em parte semelhante à sua.
 
Tinham velejado para W, durante todo o resto do dia, na manhã seguinte, desembarcaram e comeram frutos, de árvores próximas da costa. Um pouco mais tarde, retomaram a marcha e duas horas após avistaram a povoação. Pela terceira vez a quilha aguçada da esforçada «banheira» sulcou areias francesas.
 
Os naturais observaram-nos, com estranheza. Um, dentre eles, destacou-se, do grupo de curiosos e dirigiu-lhes uma série de perguntas, em Francês. Foi aqui, que começaram as complicações. Nenhum deles sabia o suficiente Francês, para poder conversar fluentemente, com o pescador, todos emudeceram. Paulo foi o primeiro a reagir.
 
– Então, vocês não dizem nada?
 
– O que é que tu queres!? Ele fala tão depressa que não o consigo perceber! – replicou Manuel presumidamente.
 
– Se calhar também não os percebes por outras razões?
 
Todos se riram, mas naquele instante, o interlocutor oferecia-lhes uma refeição em sua casa. Os três riam a bom rir quando, pelo canto do olho, observaram as expressões contraídas dos franceses: o que lhes falava passava, se não por todas as cores, pela maior parte delas, e os conterrâneos fecharam mais, o círculo que os envolvia. A hora da sesta, diminuíra o seu número, pois, muitos pescadores, cansados pela labuta diária, roncavam, encostados a barcos completamente em seco, ou estendidos na areia, com um boné sobre os olhos. O ofendido provençal enfureceu-se e de punho cerrado e em altos berros exigiu uma explicação. Mas desta vez, as coisas correram mal para os naturais. Nada podia exprimir tanta coisa como o punho crispado. Raciocinando simultaneamente todos deram muros e pontapés, em todas as direcções. Eram sete os adversários dos sicilianos. António com um murro derrubou o desafiador, desafiado, e como este batesse com a cabeça no parceiro de trás, o número reduziu-se a cinco. Dez muros depois só restavam dois do lado de lá e os três do lado de cá, cada grupo correndo para o seu lado: os primeiros a chamarem mais esmurradores e os segundos correndo a salvarem o barco. Num instante este encontrava-se sobre as águas Mediterrânicas mas no seguinte no alto da praia surgiram novos adversários desta vez em maior número – sim porque mais vale prevenir do que remediar. Só lhes restava fazerem uma coisa e eles fizeram-na: com os três remos adicionais puxados por seis vigorosos braços, fugiram para o largo.